Music promo
Yuri da Cunha, cantor angolano, nascido no Sumbe, província do Kwanza-Sul, no dia a 13 de Setembro de 1980.
Com apenas 3 anos de idade, Yuri
foi levado pela família para Luanda, por causa da guerra. Vivia perto
dos tios, do irmão, do pai e quase toda a família da mãe. A adaptação,
foi fácil.
Yuri da Cunha iniciou-se na sua
infância, assistindo aos ensaios do conjunto “Os Kwanzas”, onde o seu
pai, Henrique da Cunha “Riquito”, era um exímio guitarrista. Mais tarde
em Luanda, no bairro Rocha Pinto, em companhia dos seus primos e irmãos
(actualmente ligados à música) foi aperfeiçoando técnicas de voz e
interpretação com o professor Manuel Costa “Makanha”.
Quando começou a compor, Yuri tinha na cabeça vários sons. “Fui
influenciado pelo meu pai, na altura, mas sobretudo Bonga, Teta Lando,
David Zé e Urbano de Castro. Depois, nos anos 1990, passou a ouvir
Eduardo Paim, Carlos Burity, Balão, muito André Mingas, essas eram as
influências de Angola que Yuri tinha”.
Só cantava música angolana porque, seu pai não deixava ouvir música internacional. Na época só ouviam músicas de Michael Jackson e Madonna. Yuri diz-se ser fã de Michael Jackson desde pequeno. E foi daí, de Michael Jackson, que lhe veio a atracção pela música de dança
Só cantava música angolana porque, seu pai não deixava ouvir música internacional. Na época só ouviam músicas de Michael Jackson e Madonna. Yuri diz-se ser fã de Michael Jackson desde pequeno. E foi daí, de Michael Jackson, que lhe veio a atracção pela música de dança
Com quase 10 anos de idade,
distinguiu-se num concurso de rua, Ku Tonoca, e em 1993 entrou na escola
da Rádio Nacional de Angola. No dia 1 de Junho de 1993, Dia da Criança,
Yuri fez a sua primeira apresentação.
Em 1994, inscreveu-se nos concursos de
música infantil da Rádio Nacional de Angola (RNA) e destacou-se nos
concursos, com a canção o “Amigo”, da autoria do professor “Makanha”,
tendo ganho o prémio de melhor canção infantil. Daí para a fama foi um
curto passo.
Começou sua carreira depois de vencer um
concurso de rua, em 1994, em sua cidade natal. Dez anos depois, venceu
um outro concurso com a música Makumba, ao ser escolhido pelo público
entre os dez mais tocados na rádio local.
Em 1996 seguiu para Lisboa (Portugal),
onde gravou o seu primeiro trabalho discográfico intitulado “É tudo
Amor”, nos estúdios da produtora Valentim de Carvalho. Nesse ano
arrebatou o prémio da Rádio Televisão Portuguesa (RTP) para o melhor
vídeo clipe e de melhor música do ano dos Países Africanos de Língua
Oficial Portuguesa (PALOP) na Holanda.
O primeiro disco, “É Tudo Amor”,
gravou-o em Portugal, pela Valentim de Carvalho, em 1999. “Makumba”, a
canção que o tornou conhecido do grande público, gravou-a em 2003 e
venceu o Top dos Mais Queridos em Angola no ano seguinte, 2004.
O segundo disco chega em 2005. O disco intitulado “Eu”,
foi lançado em Janeiro, e permitiu-lhe confirmar o sucesso de temas que
o colocaram na ribalta do music hall angolano. No disco “Eu”, Yuri da
Cunha apresenta treze temas em estilos como o semba, rumba e kizomba,
cantados em português e kimbundo, dos quais as músicas “Homem é bom”,
“Njila”, “Simão”, “Kalundu” e “Está doer” foram grandes sucessos na
rádio e discotecas, atingindo vendas muito significativas “Com o sucesso
de Makumba conseguimos fazer alguns shows e ganhar algum dinheiro e aí
tivemos a possibilidade de gravar o disco Eu”.
O terceiro e mais recente longa-duração de Yuri da Cunha foi lançado em 2009 com título em kimbundu, “Kuma Kwa Kié”.
“Significa ‘amanheceu’. Os mais velhos lá na terra têm a sua forma de
se expressar, traduzem ainda mais profundo e dizem: amanheceu o dia”.
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